De "The Last Of US" e "Mortal Kombat X" à "Super Mario", a representação LGBTQIA+ nos games
Por Wes Feitosa
Seja em jogos consagrados como a franquia "The Last Of Us" ou até mesmo em clássicos como "Super Mario", não é de hoje que as produtoras e criadoras de games vem introduzindo e apresentando personagens LGBTQIA+ em suas aventuras, alguns de maneira um tanto quanto assertivas, já outros de forma totalmente errônea, mas que serve para uma reflexão.
Pensando nisso, criamos uma lista com 5 personagens LGBTQIA+ de dentro dos consoles que você precisa conhecer!
Pensando nisso, criamos uma lista com 5 personagens LGBTQIA+ de dentro dos consoles que você precisa conhecer!
05. Bill (The Last Of Us)
Um coadjuvante que tem uma importância crucial na saga de Ellie e Joel, Bill um mecânico de meia idade, apesar de ter pouco tempo em jogo na primeira parte do famoso game de sobrevivência, ele tem uma representatividade enorme. Sendo o único sobrevivente de uma pequena cidade, Bill morava com seu parceiro Frank, e só o fato de retratarem um relacionamento entre dois homens com naturalidade, o personagem já merece figurar na lista.
Um coadjuvante que tem uma importância crucial na saga de Ellie e Joel, Bill um mecânico de meia idade, apesar de ter pouco tempo em jogo na primeira parte do famoso game de sobrevivência, ele tem uma representatividade enorme. Sendo o único sobrevivente de uma pequena cidade, Bill morava com seu parceiro Frank, e só o fato de retratarem um relacionamento entre dois homens com naturalidade, o personagem já merece figurar na lista.
04. Kung Jin (Mortal Kombat X)
"Mortal Kombat X" (2015) é o primeiro jogo da famosa franquia de luta a trazer um personagem LGBTQIA+. Na história do décimo jogo da série, Kung Jin é primo de Kung Lao e planeja se vingar da morte do parente, quando é aconselhado por Raiden a ir pra a Wu Shi Academy. Ele teme ser rejeitado, quando o Deus do trovão diz que a academia está preocupada apenas com o que há em seu coração, uma sútil referência a sua sexualidade e aceitação.
"Mortal Kombat X" (2015) é o primeiro jogo da famosa franquia de luta a trazer um personagem LGBTQIA+. Na história do décimo jogo da série, Kung Jin é primo de Kung Lao e planeja se vingar da morte do parente, quando é aconselhado por Raiden a ir pra a Wu Shi Academy. Ele teme ser rejeitado, quando o Deus do trovão diz que a academia está preocupada apenas com o que há em seu coração, uma sútil referência a sua sexualidade e aceitação.
03. Poison (Final Fight/Street Fighter)
Poison surgiu no jogo "Final Fight" em 1989 como uma vilã, quando o game chegou aos EUA a Capcom resolveu censurar a personagem para não incentivar a violência contra mulheres, e trocou os vilões por personagens masculinos. Mais tarde Poison volta em "Street Fighter" (jogos que se passam no mesmo universo) sendo rotulada como uma mulher-trans (com termos depreciativos no próprio jogo). Justificando a violência contra a mulher por ela ser trans, Poison não é um exemplo de representatividade, é apenas uma desculpa para a violência.
Poison surgiu no jogo "Final Fight" em 1989 como uma vilã, quando o game chegou aos EUA a Capcom resolveu censurar a personagem para não incentivar a violência contra mulheres, e trocou os vilões por personagens masculinos. Mais tarde Poison volta em "Street Fighter" (jogos que se passam no mesmo universo) sendo rotulada como uma mulher-trans (com termos depreciativos no próprio jogo). Justificando a violência contra a mulher por ela ser trans, Poison não é um exemplo de representatividade, é apenas uma desculpa para a violência.
02. Ellie (The Last Of Us)
Ellie vai ganhando protagonismo ao longo do primeiro jogo da franquia, uma chave importante para a série. No primeiro jogo (lançado em 2013) durante toda a trama podemos ver o crescimento e auto-conhecimento da personagem, em um conteúdo extra é possível ver Ellie lidando com seus primeiros conflitos relacionado aos seus sentimentos. Já em "The Last Of Us Part II", onde Ellie é uma jovem adulta, vemos uma personagem madura no início de um relacionamento, construindo uma família ao lado de sua parceira Dina. É possível analisar que, assim como Bill, a sexualidade de Ellie é construída e tratada de forma natural e muito sutil.
Ellie vai ganhando protagonismo ao longo do primeiro jogo da franquia, uma chave importante para a série. No primeiro jogo (lançado em 2013) durante toda a trama podemos ver o crescimento e auto-conhecimento da personagem, em um conteúdo extra é possível ver Ellie lidando com seus primeiros conflitos relacionado aos seus sentimentos. Já em "The Last Of Us Part II", onde Ellie é uma jovem adulta, vemos uma personagem madura no início de um relacionamento, construindo uma família ao lado de sua parceira Dina. É possível analisar que, assim como Bill, a sexualidade de Ellie é construída e tratada de forma natural e muito sutil.
01. Birdo (Super Mário)
A primeira personagem LGBTQIA+ do mundo dos games, foi lançada em 1988, em "Super Mário Bross 2". Mesmo sendo uma vilã, a identidade de gênero da "dinossaurinha" rosa, não foi de caso pensado. A origem de Birdo é bem controversa no manual do jogo, lançado inicialmente no Japão diz que seu nome é Catharine e que gosta de ser chamada de Cathy, quando o game foi lançado nos EUA, a descrição da personagem surge como “ele pensa que é uma garota e atira ovos pela boca” essa confusão entre as descrições nos diferentes países leva a crer que a transexualidade da personagem não foi intencional. A Nintendo nunca se pronunciou a respeito da representatividade que Birdo carrega dentro dos jogos de uma das franquias mais famosas do mundo, mas faz piadas com o assunto, piadas de cunho bem transfóbicas. Em "Captain Rainbow," lançado para o Wii apenas no Japão, Birdo faz uma participação sendo motivo de chacota por ter a voz masculina, e até sendo presa por tentar entrar no banheiro feminino. Enquanto em "Super Smash Bross Brawl", em seu troféu vem descrito “gênero indeterminado”. E em "Captain Rainbow: Little Mac", ela é chamada de “mocinha” seguido por um “dependendo do ponto de vista”. Será que passou da hora da Nintendo reverter esta situação, já que Birdo seria a primeira personagem dos jogos a carregar consigo a comunidade LGBTQIA+? Fica a reflexão.
A primeira personagem LGBTQIA+ do mundo dos games, foi lançada em 1988, em "Super Mário Bross 2". Mesmo sendo uma vilã, a identidade de gênero da "dinossaurinha" rosa, não foi de caso pensado. A origem de Birdo é bem controversa no manual do jogo, lançado inicialmente no Japão diz que seu nome é Catharine e que gosta de ser chamada de Cathy, quando o game foi lançado nos EUA, a descrição da personagem surge como “ele pensa que é uma garota e atira ovos pela boca” essa confusão entre as descrições nos diferentes países leva a crer que a transexualidade da personagem não foi intencional. A Nintendo nunca se pronunciou a respeito da representatividade que Birdo carrega dentro dos jogos de uma das franquias mais famosas do mundo, mas faz piadas com o assunto, piadas de cunho bem transfóbicas. Em "Captain Rainbow," lançado para o Wii apenas no Japão, Birdo faz uma participação sendo motivo de chacota por ter a voz masculina, e até sendo presa por tentar entrar no banheiro feminino. Enquanto em "Super Smash Bross Brawl", em seu troféu vem descrito “gênero indeterminado”. E em "Captain Rainbow: Little Mac", ela é chamada de “mocinha” seguido por um “dependendo do ponto de vista”. Será que passou da hora da Nintendo reverter esta situação, já que Birdo seria a primeira personagem dos jogos a carregar consigo a comunidade LGBTQIA+? Fica a reflexão.