Wadd Watts em OASIS: um mundo virtual mais interessante que o real (Divulgação) |
Uma nostálgica aventura de proporções inimagináveis
Por Paulo Costa
Que Steven Spielberg era a pessoas certa para assumir este projeto, não havia dúvidas, mas que o consagrado cineasta faria de "Jogador Nº1" (Ready Player One) seu filmes mais audacioso em anos, isso é de tirar o chapéu.
(Warner Bros. Pictures) |
O longa que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 29, é talvez um dos filmes mais legais que vi no último ano. É aquele tipo raro de cinema que demora a acontecer: nos primeiros minutos já somos arrebatados por uma chama que aquece o coração, te faz voltar no tempo e, quando se dá conta, você voltou a ser aquela criança sentada no sofá de casa, sem preocupações, curtindo um bom clássico da "sessão da tarde" dos anos 1980, e essa sensação cresce a cada instante.
Banhado de pura nostalgia, o filme nos leva a um futuro não tão distante, em 2044, no qual o jovem Wade Watts, assim como o restante da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS aos mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday, morre, ele lança um desafio e os jogadores devem encontrar três chaves para resolver um enigmático quebra-cabeça para conquistar um prêmio inestimável. Para vencer, o jovem terá de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.
"Jogador Nº1" é repleto de referências da cultura pop dos anos 1980 explodindo na tela a todo instante. Tal artifício poderia tirar a atenção do espectador do enredo central, fato que não ocorre aqui, tendo em vista que toda a nostalgia está muito bem inserida no contexto, seja pelas referências cinematográficas, pelas referências a games antigos ou por uma trilha embalada por grandes sucessos da época; nos primeiros minutos já rola Van Halen com "Jump" e na sequência vem um Tears for Fears com "Everybody Wants to Rule the World".
Em termos de referências do cinema, sem dúvida a mais intensa e interessante é com o filme "O Iluminado", a grande obra de Stanley Kubrick está muito bem inserida como um enigma macabro e que não convém entrar em mais detalhes, porém, recomendo a quem nunca assistiu a este filme que assista, com certeza tornará a experiência ainda mais proveitosa.
Em questão aos games, temos tudo ali, de jogos do Atari a games de corrida, de Need for Speed a Mario Kart, e muitas outras que prefiro deixar que o público as identifique. Ainda falando em games, quando os personagens estão em OASIS e assumem seus avatares, o que vemos na tela são gráficos grandiosos de fazer inveja a qualquer empresa ou criadores de jogos. Alguns podem vir a se incomodar um pouco com esse visual, mas fica a dica, embarque na jornada e desfrute de cada cena grandiosa construída ali.
O visual do mundo real também surpreende, é um mundo quase que pós-apocalíptico, as pessoas vivem amontoadas em trailers construídos uns em cima dos outros, um mundo real dominado pela ganâncias de grandes corporações, como já disse, um futuro não tão distante do nosso.
Banhado de pura nostalgia, o filme nos leva a um futuro não tão distante, em 2044, no qual o jovem Wade Watts, assim como o restante da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS aos mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday, morre, ele lança um desafio e os jogadores devem encontrar três chaves para resolver um enigmático quebra-cabeça para conquistar um prêmio inestimável. Para vencer, o jovem terá de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.
"Jogador Nº1" é repleto de referências da cultura pop dos anos 1980 explodindo na tela a todo instante. Tal artifício poderia tirar a atenção do espectador do enredo central, fato que não ocorre aqui, tendo em vista que toda a nostalgia está muito bem inserida no contexto, seja pelas referências cinematográficas, pelas referências a games antigos ou por uma trilha embalada por grandes sucessos da época; nos primeiros minutos já rola Van Halen com "Jump" e na sequência vem um Tears for Fears com "Everybody Wants to Rule the World".
Em termos de referências do cinema, sem dúvida a mais intensa e interessante é com o filme "O Iluminado", a grande obra de Stanley Kubrick está muito bem inserida como um enigma macabro e que não convém entrar em mais detalhes, porém, recomendo a quem nunca assistiu a este filme que assista, com certeza tornará a experiência ainda mais proveitosa.
Em questão aos games, temos tudo ali, de jogos do Atari a games de corrida, de Need for Speed a Mario Kart, e muitas outras que prefiro deixar que o público as identifique. Ainda falando em games, quando os personagens estão em OASIS e assumem seus avatares, o que vemos na tela são gráficos grandiosos de fazer inveja a qualquer empresa ou criadores de jogos. Alguns podem vir a se incomodar um pouco com esse visual, mas fica a dica, embarque na jornada e desfrute de cada cena grandiosa construída ali.
O visual do mundo real também surpreende, é um mundo quase que pós-apocalíptico, as pessoas vivem amontoadas em trailers construídos uns em cima dos outros, um mundo real dominado pela ganâncias de grandes corporações, como já disse, um futuro não tão distante do nosso.
O ano é 2044 e a realidade não é tão distante da nossa (Divulgação) |
O elenco brilha ao mesmo tempo em que parece estar se divertindo em cada cena e também demonstram uma paixão muito grande, com Tye Sheridan como Watts ou, se preferir Parzival, Olivia Cooke como Art3mis/Samantha, Lena Whaite como Aech/Helen, além de Mark Rylance como James Donavan Halliday/Anorak e Simon Pegg na pele de Ogden Morrow. É impossível não se reconhecer em algum dos personagens por menos que o seu lado geek seja. No núcleo dos vilões o personagem Sorrento é interpretado por Ben Mendelsohn, T.J. Miller é i-R0k e Hannah John-Kamem como F'Nale Zandor.
Num todo, Spielberg presentei os fãs de ficção científica e também da obra de Ernest Cline com um filme divertido, nostálgico, repleto de aventura e suspense, capaz de amolecer o coração até dos mais exigentes, com alguns personagens carismáticos outros quase que insuportáveis, mas tudo muito bem explorado e que flui deliciosamente por quase 2 horas e 20 minutos, seja no mundo virtual quanto no real.
Desbrave OASIS!
PS: vale a pena ver numa sala IMAX.