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Cinema: "A Garota da Capa Vermelha"

Divulgação/Warner Bros.
Filme traz analogias que vão além do conto Chapeuzinho Vermelho
Por Amanda Santana


Divulgação
A Garota da Capa Vermelha (Red Riding Hood), novo filme de Catherine Hardwicke estréia nos cinemas no próximo dia 21, com um roteiro que relaciona diversas histórias que estão no imaginário de todos. É fácil, por exemplo, perceber semelhanças com a lenda do Lobisomem e com a saga Crepúsculo. Além da clara homenagem ao conto “Chapeuzinho Vermelho”.

Como bem destacado no trailler, o filme tem cenas assustadoras e com muita violência. Porém, o motivo da série de ataques do lobo mostra um roteiro pouco original, com visível inspiração na lenda do Lobisomem.

Uma vila medieval é surpreendida por um novo ataque de um lobo, depois de vinte anos de paz. Esse ataque interrompe a fuga da personagem central Valerie (Amanda Seyfried) com Peter (Shiloh Fernandez), casal ameaçado pela desaprovação dos pais da moça e pelo anúncio do noivado de Valerie com Henry (Max Irons).

Outros ataques acontecem até que o padre Solomon (Gary Oldman) faça uma revelação. Os ataques são realizados por um dos moradores do vilarejo que assume a forma de lobo. A partir daí se desenrola o filme que ainda vai demonstrar muitas analogias a outras histórias.

A semelhança com a saga Crepúsculo é algo presente do início ao fim. Da sequência das primeiras cenas, feitas em montanhas, assim como nos créditos inicias de Crepúsculo; ao dilema que a personagem central enfrenta, em dado momento do filme, tornar-se ou não imortal. Um detalhe curioso é que o pai de Valerie é interpretado por Billy Burke, mesmo ator que interpreta o pai da personagem Bella (Kristen Stewart) na saga.

Já seria válida a homenagem ao clássico por elementos como o cenário escolhido - uma vila em meio a floresta, a capa vermelha, a relação da garota com a avó e a existência do lobo. No entanto, elementos que remetem a inspiração no clássico infantil são retratados em cenas que assumem um tom engraçado, dentro de uma história trágica, e que assim destoam o roteiro proposto. Como o diálogo de chapeuzinho com a vovó deitada na cama, que é reproduzido na íntegra, mas que não tem influência alguma sobre a história.

Com tantas inspirações fica difícil entender onde o roteirista pretendia chegar com o filme. O que se percebe é que se trata de mais um filme com cenas assustadoras, mais uma história trágica com toques romantizados e algo bem distante de ser uma nova versão de A Chapeuzinho Vermelho.