(Divulgação/Warner Bros.) |
Por Edu Fernandes (blog Cine Dude)
Apesar da maior parte da ação de Sucker Punch – Mundo Surreal (Sucker Punch) se passar no interior da mente de uma garota traumatizada, o que vislumbramos lá dentro são elementos muito apelativos ao imaginário masculino. O elenco é formado por belas atrizes que sempre trajam roupas que deixam à mostra pernas, cinturas e decotes. Para completar, as beldades estão sempre em missões cheias de tiroteios e batalhas corporais.
Babydoll (Divulgação) |
Por se tratar de uma direção de Zack Snyder, as sequências de ação são um espetáculo visual regado a muitos efeitos visuais e câmera lenta. Depois de escorregar em Watchmen, Snyder aprendeu a escolher melhor as músicas que acompanharão as cenas. “Sweet Dreams” e “Where Is My Mind?”, por exemplo, casam-se aos acontecimentos e não competem com as imagens.
O público masculino consegue tudo o que procura em Sucker Punch, mas para que o público feminino aprecie o filme é necessária que pelo menos uma de duas coisas aconteça. Primeiro, a espectadora pode se identificar ou admirar as mulheres fortes e determinadas que protagonizam o filme. A outra possibilidade é mais rara, mas pode acontecer. Algumas garotas podem curtir a estrutura quase que de videogames que o roteiro assume, com missões/fases bem determinadas.
O roteiro tem todos esses elementos apelativos, mas tenta contar sua história com alguma profundidade. Tal característica é notável principalmente nos paralelos que a mente de Baby Doll faz entre a realidade e o mundo fantasiado por ela.
No entanto, cabe aqui uma observação muito sincera. O roteiro pode ter suas camadas, mas a discussão mais importante para a maioria dos espectadores de Sucker Punch é a de determinar qual a atriz mais gostosa do elenco.
Warner Bros.