Sinopse: George é um professor inglês que vive em Los Angeles. Depois da morte de seu namorado em um acidente de carro, ele tenta viver mais um dia e levar sua rotina.
Um homem sozinho
por Edu Fernandes (Cine Dude)
O título nacional é bem genérico, mas a verdade é que em "Direito de Amar" (A Single Man) o estilista Tom Ford faz sua estreia na direção de cinema e mostra toda sua criatividade visual. Por ser uma história altamente psicológica, há imagens marcantes para ilustrar o que se passa na mente do protagonista.
Quando é necessário mostrar o que se passa fora do personagem, recorre-se a direção de fotografia. Nas passagens mais solitárias, a paleta é cinzenta. No entanto, quando há algum contato social, o filme ganha cores quentes e belas. O som não fica para trás, no entanto. A missão da massa sonora é mostrar o vilão de quem está passando pelo processo de perda da pessoa amada: o tempo que não passa no tique-taque do reloógio.
Mostrando toda a complexidade da solidão e da depressão, além de uma personalidade metódica, Colin Firth (Bons Costumes) entrega seu melhor trabalho de atuação. Ele apresenta um homem amargurado muito autêntico, no meio de todas as pirações visuais de Tom Ford, balanceando a seriedade do enredo.
Tem-se um ator mostrando um recluso em luto, um diretor de apelo visual em uma história sobre solidão. Somando tudo, o ritmo só pode ser arrastado. Para quem estiver disposto, há várias recompensas em assistir Direito de Amar.
Imagens e vídeos: Divulgação / Paris Filmes
Um homem sozinho
por Edu Fernandes (Cine Dude)
O título nacional é bem genérico, mas a verdade é que em "Direito de Amar" (A Single Man) o estilista Tom Ford faz sua estreia na direção de cinema e mostra toda sua criatividade visual. Por ser uma história altamente psicológica, há imagens marcantes para ilustrar o que se passa na mente do protagonista.
Quando é necessário mostrar o que se passa fora do personagem, recorre-se a direção de fotografia. Nas passagens mais solitárias, a paleta é cinzenta. No entanto, quando há algum contato social, o filme ganha cores quentes e belas. O som não fica para trás, no entanto. A missão da massa sonora é mostrar o vilão de quem está passando pelo processo de perda da pessoa amada: o tempo que não passa no tique-taque do reloógio.
Mostrando toda a complexidade da solidão e da depressão, além de uma personalidade metódica, Colin Firth (Bons Costumes) entrega seu melhor trabalho de atuação. Ele apresenta um homem amargurado muito autêntico, no meio de todas as pirações visuais de Tom Ford, balanceando a seriedade do enredo.
Tem-se um ator mostrando um recluso em luto, um diretor de apelo visual em uma história sobre solidão. Somando tudo, o ritmo só pode ser arrastado. Para quem estiver disposto, há várias recompensas em assistir Direito de Amar.
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Imagens e vídeos: Divulgação / Paris Filmes